Já começaram a render bons frutos os recentes encontros entre as equipes do CEPID CancerThera e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul), empresa que fornece insumos para o Programa Nuclear da Marinha (PNM), o Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
O Prof. Dr. Celso Dario Ramos, médico nuclear, pesquisador principal e vice-diretor do comitê executivo de nosso centro, é o mais novo integrante do Comitê Científico e Tecnológico (ComCiTec) da Amazul, composto por especialistas de diversas áreas que assessoram a diretoria executiva da instituição em questões relacionadas à inovação e à excelência tecnológica. As boas vindas a Ramos foram feitas por Newton Costa, diretor-presidente da Amazul, durante a 6ª Reunião do ComCiTec, que ocorreu em 26 de março.
A integração foi recebida com muita alegria por Ramos, que afirma estar lisonjeado e honrado em partilhar as responsabilidades do comitê com especialistas de alto gabarito e profundo conhecimento sobre energia nuclear no Brasil. Durante a reunião, ele fez uma apresentação do CEPID CancerThera e das atividades realizadas no centro de pesquisa aos demais membros do ComCiTec. São eles: Aldo Malavasi, Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, Laércio Vinhas, Leonam dos Santos Guimarães, Leonardo Dalaqua Junior, Patrícia Wieland, Rafael Faraone Rando e Renato Machado Cotta.
Em fevereiro deste ano, uma comitiva do CancerThera havia visitado a Amazul para a avaliação de detalhes a serem considerados no planejamento das instalações físicas da futura área de pesquisa em Radioquímica na Unicamp. A presença de Ramos no ComCiTec contemplará uma demanda da própria Amazul de ter um médico no quadro do comitê. Para ele, o estreitamento de relações com a instituição poderá contribuir com o desenvolvimento das pesquisas no CancerThera.
“É intenção da Unicamp e da Amazul estabelecerem um amplo convênio entre si, no qual participem pesquisadores das áreas das Engenharias, da Física e da Química. Em particular, eu expressei o nosso interesse em desenvolver uma Radioquímica de ponta aqui na universidade, e a Amazul tem condições de apoiar e contribuir com esse projeto, que será fundamental não só para a Unicamp, para o estado de São Paulo, mas para todo o País”, ressalta o pesquisador.
